quinta-feira, 12 de abril de 2012

Às vezes

Às vezes a paixão segura
Em outras nos solta em tão rodopiante vertigem.
Nos falta ar.
Excede em beijos.
Deduz e soma.
Sua.
Soa.
Vem mãos, vão se apelos.
Uma lacuna, um vazio e uma profusão delirante.
Lágrimas, sofisticação, desejo.
Às vezes companhia
Em outras um peso no peito.
Maquia, disfarça, tolera.
Prepara o corpo,
Ultrapassa os medos.
Nos deixa a sós.
Incorpora, retoca, neutraliza.
Às vezes tudo explode, tudo rompe, cai e levanta.
Os dois lados.
Os dois sedentos.
Os dois sozinhos.

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